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Na tragédia grega Eumênides de Ésquilo, Orestes é acusado de matar sua mãe Clitemnestra. Perseguido pelas Erínias, Orestes busca apoio no deus Apolo que o aconselha a procurar Atenas. Atenas o coloca em julgamento pelo crime cometido num tribunal criado pela primeira vez: o Areópago.
Orestes é o réu acusado de matricídio. Apolo funciona como seu advogado. As Erínias são suas acusadoras. Orestes é julgado pelos cidadãos gregos, mas o julgamento acaba num empate. Atenas dá o seu voto de desempate (o voto de “Minerva”, nome romano da deusa Atenas). Ela o absolve.
Muitos autores consideram o julgamento de Orestes como a materialização em tragédia da transição de uma justiça de vingança privada para uma justiça de direito.
Sobre o tema, há ainda um quadro famoso do pintor William-Adolphe Bouguereau chamado “Orestes perseguido pelas Fúrias”.

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- Para saber mais: NASCIMENTO, João Luís Rocha do. Das Erínias às Eumênides: como as cadelas vingadoras ainda ladram um passado que não passa; VALENTIN, Gabriel. El juicio a Orestes.
Editado por Vitor Fonsêca



